Aprendendo com os erros do passado...

"Those who fail to learn from history are doomed to repeat it." – Prime Minister Winston Churchill


Esta frase ai se encaixa em todas as áreas da vida. Inclusive relacionamentos. Principalmente relacionamentos. Afinal, se você tem mais de 15 anos, não tem como não ter tido algum tipo de relacionamento com alguém e não ter tido algum tipo de problema. Vale amizade, coleguismo, namoro. Algo deve ter dado errado no meio do caminho. Agora, se você faz parte daquele grupo que conheceu sua cara-metade no berço e com ele está até hoje, nem perca seu tempo lendo, por que tudo aqui fará tanto sentido para você quanto é para um homem explicar o que é cólica menstrual. 


Sou daquelas que tentam aprender com os erros cometidos. Ok, ótimo. Mas tenho um grande medo: não aprender a lição e repetir o erro. De novo. E de novo. E cada vez tomando um tombo maior. Uma ferida maior no joelho, que é para formar uma cicatriz que me lembre "não faça isto". Tenho muito medo disto.


Outra coisa que me apavora é a tal da carência. Repare: pessoas carentes aceitam qualquer coisa. Na hora que alguém lhe dá o mínimo de atenção elas se apaixonam. Esquecem suas crenças, mudam suas convicções. E pelo que? Por nada! Por que pessoas carentes não possuem filtro, e infelizmente não conseguimos ser felizes sozinhos. Sou feliz sozinha? Não, preferiria estar com alguém, claro! Acho até que por isto é tão difícil abrir mão do certo, ainda que capega, pelo duvidoso e voltar ao jogo. Bom, isto sou eu.


Uma pessoa do twitter estava falando que está cansada de esperar pelo príncipe encantado. Amiga, ele não existe. Que seja eu a te dizer isto: ELE NÃO EXISTE. Só na sua cabeça. As idealizações que você busca não se personificam em alguém. Enquanto vocÊ está na fase da paixonite, é até capaz de você enxergar no dito cujo com quem você troca umas bitocas tudo o que você almeja. Mas até nas estórias de fada os feitiços terminam. E ai o tempo pode ter passado, você pode ter se acomodado, você pode estar cansada... Duro isto, duro.


Se eu já encontrei o meu? Achava que sim, mas ele não era nem um sapo, era (acho que ainda é) um rato. Nojento e escroto. Então quero dizer que não, não encontrei a pessoa que irá comigo lutar pelos perrengues da vida. Enquanto isto luto da melhor maneira possível, sempre jogando limpo e de cabeça erguida. Sei que ele me encontrará, e terá que ter paciência para me mostrar que existem sim homens que saibam o que significa caráter e honra. E como já disse, não tenho mais pressa. E se ele não me encontrar? Tudo bem! Mil vezes só a ter que conviver com outro rato. Um por encarnação já está ótimo! E minha cota nesta vida já está paga...