"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." (Mahatma Gandhi)
Ouve e presta atenção na Oração ao Tempo...
Você já reparou que, muitas vezes, o que é óbvio para o outro, para a pessoa em questão não é? Assim, tem gente que está miserável em um relacionamento, só sofre e chora todos os dias, mas a pessoa não percebe o que está acontecendo? Ou então o outro que é infeliz no emprego mas quer se convencer que não é este o motivo da infelicidade? Você é ou já foi assim? Bom, eu tenho teto de vidro neste assunto, então já viu né...
Só que existem dois momentos muito bem delineados sobre este "não perceber o óbvio". Tem gente que demora anos, ás vezes décadas, para ver o que estava escrito na testa: aquilo não é o certo para você. É o certo para alguém, mas não para você. Aquele relacionamento, aquele emprego, aquele curso, aquela ______ (complete com o que você quiser) não é bom para você. Não te deixa feliz. E o tempo passa e fica cada vez mais difícil sair deste emaranhado que vai virando sua vida.
Só que, para mim, não é esta a pior parte, o descobrir o erro. Para mim, e acho que para vários que vejo por aí, o problema começa quando a pessoa descobre a cilada em que está metida. Porque, a partir dai, ela terá que tomar uma decisão. O que você fará com esta informação? Você continuará alimentando esta massa falida? Ou você terá coragem de abrir mão, de desistir, e (ter que) recomeçar futuramente?
Dai você pode dizer que "meu, descobri a merda agora eu jogo no ventilador ou chuto se for macumba." Só que não é simples assim. As pessoas, muitas vezes, não tem força para por em ação o que elas já sabem ser o certo a ser feito. Elas simplesmente não conseguem por em ação a teoria. E precisam de mais tempo para reunir forças e fazer o que seria, a princípio, óbvio.
Assim, conheço gente que ganha rios de dinheiro e está super bem profissionalmente... mas está infeliz. Conheço pessoas que tem que escolher entre X e Y, e ficam tentando conciliar água e óleo. Note: estas pessoas já decidiram o que fazer, a primeira parte já foi feita. Mas elas praticam o auto-engano ao tentar ficar com tudo. Elas, mesmo que não admitam, não tem a coragem (é essa a palavra correta?) de fazer o que já foi escolhido. Será que estou me fazendo clara?
Uma coisa é se descobrir numa sinuca de bico. Outra coisa é saber o que fazer ao descobrir que você entrou nesta sinuca. Continuar? Ficar refletindo? E quando você decidir o que fazer, você age na hora? Ou fica pondo empecilhos para justificar o seu não-agir? Porque postergamos nossa felicidade?
Enquanto isto o tempo passa, e nossos nós ficam cada vez mais emaranhados...
Até as decisões tem prazo de validade. Expiradas, a coisa toma rumos muito piores do que poderiam ter sido escolhidos. E a gente procrastinando o básico: nosso estar feliz, o máximo de tempo possível...
Porque não existem caminhos errados. Existem apenas caminhos mais longos. E, quase sempre, por medo, escolhemos estes caminhos. E nos esquecemos do básico: a gente nasceu para ser feliz! Sem nos darmos conta de que, quase sempre, não é o mundo que está contra nós... Somos apenas nós mesmos sendo nossos piores inimigos...
Já me perguntei porque eu deixo para me sentir feliz depois quanto tiver tal coisa, quando acontencer determinado evento... enfim. Eu sei lá por quê, é assim que sabotamos nós mesmos. Coisa estranha.
ResponderExcluirEliana, acho que todos pensamos isso... e estou com voce, nao tenho ideia do porquê nos fazermos isto...
ExcluirPois é, Karina, parece que um passarinho voou até aí e te contou o que eu estou passando, porque esse post foi pra mim.
ResponderExcluirque voce, independentemente da fase em que se encontrar, saia do TALVEZ. POrque esse danado consome a gente por dentro...
ExcluirKa!!!
ResponderExcluirjá leu esse aqui http://bvespirita.com/Auto-Engano%20(Eduardo%20Gianetti).pdf?? tem tudo a ver com seu texto. =)
beijosaudoso da sumida desconectada aqui.
iza =)
desconectada, queria que este texto que vc me mandou fosse pra algumas pessoas... (eu ja li o livro! hahahha)
Excluirsaudades docê!