A menina viu o cara uma única vez e já me ligou perguntando se eu sabia de apartamento para alugar em São Paulo e se eu conhecia algum lugar para ela mandar CV. Quisera eu estar exagerando ou inventando mas nops, desta vez é verdade verdadeira. Dai que ela passou a viver em função do cara e do "relacionamento" deles. Sumiu. Reapareceu triste que só dizendo que tinha acabado. Que ela tinha se jogado de cabeça e o cara não, que ele não atendia mais aos telefonemas dela, que... era game over mesmo e ela começava a se dar conta disto.
Não discutirei a dor da moça, porque esta é real. Mas só isto. Só esta dor que ela sente é real. Porque, amiga, desculpe, mas você deu com os burros nágua por sua culpa. Sei que você fez o melhor que podia, mas enquanto você não aprender a lidar com sua carência, acho muito difícil que seus relacionamentos (agora sem aspas, note a sutileza) prossigam. Castelo construído em cima de areia ou de nuvem não dá certo. E você sabe disso...
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Este final de semana falei muito com uma amiga que mora fora. Uma querida. E de coração bom, olha que coisa. E este coração bom a leva a querer ajudar os outros, algo sempre louvável. Só saiba do seguinte: não adianta ajudar quem não quer ajuda. Entendeu? Você pode fazer uma vez, mas nem repita. Deixe a porta aberta e um cartão de visitas com o outro, dizendo que quando ele quiser pode te procurar. Mas não dê murro em ponta de faca. Porque é egoísmo querer ajudar quem não quer ajuda. Além de estupidez, já que queimamos cartuchos com quem não vai usá-los e deixamos de usar estes mesmos cartuchos com quem vale a pena (não se sinta ofendida viu? Na verdade escrevi isto aqui para mim mesma...).
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Menina que foi demitida do emprego pela primeira vez na vida:
Já te mandei email, e reitero tudo o que disse. Agora não é hora de decidir nada, sabe? SEria algo como tosar o cabelo e pintar de rosa quando termina um relacionamento. Porque no fundo é isso mesmo: ser demitida é romper um relacionamento, é ser rejeitada. E rejeição doi. Então temos que lamber as feridas, esperar cicatrizar e seguir em frente. Fácil falar, difícil engolir, eu sei... Mas até hoje não descobri outra forma de lidar com isso... Se você descobrir, me fale. Enquanto isto não ocorre, adelante siempre. Ok? Ok!
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Páscoa passou. O que passou, passou. Dããã. Então vou ver se aplico cada vez mais a noção de que o que já foi, já foi. Seguirei adiante. Dando ao passado a devida importância, já que aprendi muito com o danadinho. E que venha o que me espera.
Fica o Flávio Gikovate sendo muso, com esta frase para refletirmos juntos: "O único meio de atenuarmos a insegurança diante dos riscos do futuro consiste em desenvolvermos a força para suportar qualquer adversidade.
Acredito que lida melhor com os tombos da vida quem se reconhece com forças para tolerar suas dores e também para rapidamente se reerguer!"
Que reconheçamos então nossas dores...
Que assim seja. Sempre!
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Eu queria ter escrito este post aqui, onde a Elenita Rodrigues diz tudo e mais um pouco do que eu penso...
ka!!!
ResponderExcluirgostei do que o gikovate disse. boto fé que uma quantidade substancial e desnecessária de dor poderia ser evitada se tivéssemos uma melhor tolerância à frustração.
seguimos tentando, né amiga?
beijomeu
iza =)