Serviço de Utilidade Pública, ou como NÃO escolher um médico...

Visualiza comigo: saindo do supermercado, carregada de sacolas – todas retornáveis. Sabe quando você tem um problema de coluna e se esforça para equilibrar o peso entre as duas mãos enquanto anda com a postura correta e tenta ao mesmo tempo não tropeçar nas outras pessoas ou nas calçadas lindas da cidade? Esta era eu, num lindo dia (inventei agora porque não me lembro) de outono... Aliás, adoro outono! Checa lá no outonoinverno.wordpress.com para ver como é verdade.

Visualizou a cena acima? Ok, continuando. Descendo a rua vejo uma pessoa diferenciada amiga vindo em minha direção. Estranho, vi um cigarro. Não pode ser, ela está grávida. Ou teve o nenê há pouco tempo. Ou teve nenê e já passou da época (se é que tem época) perigosa para a criança com amamentação e tals. Ou... bom, ela estava fumando. E ela está grávida. E o nenê nasce em 2, 3 semanas no máximo.

Ela me viu e ficou com vergonha. Tá. “É só eu sair na rua que alguém que eu conheço me vê. Fumando.” Ahan. “Mas é Livre (tradução livre do inglês) Light.” Ahan de novo. No ímpeto de segurar a vontade de dar na cara dela só falei: MAS O SEU MARIDO SABE? Daí veio o soco no estômago. Putz, me pegou totalmente desprevenida. Com um sorriso amarelo na cara (não sei se da nicotina), ouço:

“Sim, sabe. O MÉDICO QUE DISSE PARA FUMAR PORQUE A ANSIEDADE FARIA MAIS MAL PARA O BEBÊ.”

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A estória para por aqui porque não tenho mais o que dizer. Ah sim, preciso descobrir quem é o médico, para eu JAMAIS passar sequer perto da porta do consultório dele. Grata!