Confesso que tudo começou aqui. Não, minto, tudo começou quando foi aceito que livros com colocações como “todos foi” fossem aceitos em nossas escolas. De ensino fundamental e médio (é assim o nome? A tia é da época do primeiro e segundo graus). Ou até antes disto, quando professores passaram a perder status que um dia já foi comparado ao de juízes e médicos para se tornarem burros de carga lutando por um ideal inexistente. Ou utópico, vai do ponto de vista.
Não sou da área de Educação, Linguistica ou qualquer outra área que estude o tema. Sou leiga. Mas leigos também tem o direito de dar sua opinião, e a minha é: N-Ã-O. Simples e rápido e indolor. Não. Não é possível nem aceitável. Não.
Acredito que se tudo o mais está perdido (generalizei para fins de dramaticidade) é só a Educação que pode arrumar alguma coisa. Uma possível saída. Sim, sei que muitas crianças vão à escola no Brasil apenas para comer, e a merenda deixa a desejar em alguns casos. Ok, eu sei disto, não vivo em uma bolha. Mas não é dando jeitinho que as coisas se arrumarão. Não é escrevendo como “todo mundo” fala que resolveremos um problema. Não é assim. Não pode ser assim! Deve haver algum outro modo.
Acho o fim pessoas letradas que cometem deliberadamente erros crassos. Leia de novo a frase anterior para se certificar que falei de uma situação bem específica. Leia também acima onde disse estar ciente que muita criança vai para a escola neste país para comer, e não aprender. Erro crasso, para mim, é representado por “todos foi”, e não “vc”, “tb”, entre outros coloquialismos usados na net. É algo “tosco”, já que está tão na moda escrever o que e como se fala.
Não vou mudar nada e tenho noção da minha pequenez. Só queria usar meu espacinho para expressar minhas noções de certo e errado. E, no meu mundo, “todos foi”, “nós vai”, etc., não dá! É errado e dói. No ouvido e na alma.

Ah sim, para ver se tinha escrito certo, procurei “crasso” em um dicionário online. E é assim que escreve mesmo...
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