confissões, devaneios, mimimis e alguns surtos psicóticos... afinal, ninguém é de ferro!
quarta-feira, 16 de maio de 2012
alvos certos
Uma amiga mudou de diarista, e me ligou do nada falando a estória dela: a mulher tinha sido abandonada pelo marido quando o filho mais velho tinha 8 anos (ela tinha 4 filhos) e na mesma semana ela foi atropelada e quebrou as duas pernas e os dois braços. Perdeu tudo o que tinha, era bem de vida. Começou então a trabalhar nas casas de ex-amigas de clube. Hoje, mora de favor num quartinho em um escritório que ela faxina. Trabalha 7 dias por semana, não reclama da vida. Bom, minha amiga soube dessa estória e ficou DESESPERADA para ajudar. Queria comprar cama, uma TV, ajudar como dava e podia. Segue.
Conheço uma menina que fez 90% da graduação, mas mudou de cidade e de vida. Trancou o curso. Há uns meses atrás ela foi atrás de uma instituição para terminar as disciplinas que faltavam. Descobriu que a grade havia mudado e que ela precisaria refazer 3 anos de curso. Bom, tenho contatos em algumas faculdades. Vi então com secretária, coordenador, pai de santo, enfim, movi mundos e fundos lá para que ela ao menos conversasse e tentasse fechar este ciclo da vida dela. Ela sempre respondeu "ahan" e nunca fez nada.
Conheço uma moça que arrumou um emprego para um cara que era um loser! Mais de 30, nunca tinha trabalhado, currículo em branco. Ela se comprometeu para conseguir essa vaga para alguém. Ele sequer foi na entrevista.
Muita gente ajuda os outros. Com ou sem altruísmo, eles fazem a parte deles. A questão é que as vezes, no ímpeto de ajudar, extrapolam as coisas e não percebem o básico: a pessoa não quer ajuda. Você se sente bem ajudando, mas a pessoa não quer este apoio. Você faz tudo, a pessoa nem ai pra isso.
Sei lá, tenho pensado em gastar munição com quem vale a pena. E não sei se estou errada não, viu...
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