confissões, devaneios, mimimis e alguns surtos psicóticos... afinal, ninguém é de ferro!
sábado, 14 de julho de 2012
Vários assuntos, nenhuma certeza.
1- O pai de uma conhecida desencarnou ontem. Não sei o que falar nestas horas, não sei como me comportar. Mandar mensagem? Email? Ligar? Mas não sou amiga, sou colega... Só sei que fiquei muito, muito triste. Porque nunca a vi que não fosse sorrindo, com a boca e os olhos. Partilhamos as mesmas crenças, mas já tive algumas experiências na vida que me mostraram ser bem difícil passar da teoria para a prática. Minha solidariedade, minha amiga. Que os que ficam sigam adiante, porque sabemos o que ocorre com os desencarnados. Não sou próxima a você, mas desde que soube do ocorrido oro para todos da sua família. Um beijo, um afago. E precisando chorar, desabafar, diz a lenda que sou ótima. Estou aqui!
2- Não entendo como pessoas já julgadas e condenadas como inaptas continuam exercendo suas "profissões". Sempre acreditei que o Brasil não tem jeito, só implodindo e recomeçando do zero. E certos acontecimentos me levam a crer que, infelizmente, só se for assim mesmo...
3- Você treina anos a fio mas o máximo que consegue é chutar na trave. Vem um outro, treina de manhã e à noite faz gol. Não o do campeonato, mas o suficiente para deixá-lo bem na fita. Este que marcou gol diz apenas que "praticou muito". Pessoa, você, no mínimo, não sabe o que é ser humilde. E você é burro! Porque zilhões de pessoas treinaram mais do que você, mas bateram na trave. Você teve sorte: variável externa, (in)condicionada, decisiva e que, infelizmente, não controlamos! Admita ou saia de perto de mim. Obrigada!
4- Não aguento mais ouvir ladainha de gente querendo resolver a vida alheia. Sairei de perto, não necessariamente com discrição, mas sempre com elegância. Sobre a minha vida decido eu, ok? Até se quero ou não ouvir a sua opinião (não, não quero).
5- Não conheço uma pessoa sequer que está onde está e está feliz com isto. Sempre imaginavam, quando eram mais novos, que estariam em uma posição/situação absolutamente diferente de onde estão. Eu inclusive! O que fazer com isto? Eu resolvi aceitar, a seco mas com gelo e limão. Porque os românticos dizem que ser feliz é fácil. Eu sou mais podrona, sei como é o mundo lá fora (acreditem, eu sei). Acho ser feliz complicado, cheio de nuances subjetivas. Daí leio o item 1 e penso: "meu Deus, o que estou fazendo da vida?" E continuo, da melhor forma que posso. E tem outro jeito?
Estou sem inspiração e tenho achado meus textos pobres: de conteúdo, figuras e sons. Espero melhorar. Enquanto isto, sigo adiante, sendo cada vez mais seletiva em relação ao que quero do mundo para mim. E se isto significa ficar perto de pouquíssimos, fico felicíssima com isto. Porque sei que, na minha escala, para mim estes são os que valem a pena. De resto, sigo em frente. E não sei como terminar este post...
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Você não pode acreditar, mais SEMPRE, leio seus post e acho incríveis, já chegou até me responder perguntas da minha cabeça que parecia não ter respostas...Beijos Vinícius Afonso
ResponderExcluirsabe, ler isto me faz crer que nao estou sozinha no mundo... beijos querido
ExcluirTô aqui me identificando...
ResponderExcluirBeijos!