quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dicas de livros: Viver com Fé e Subliminar


A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens. (Marques de Maricá)

Tenho o hábito da leitura. Quem me conhece, sabe. Admito perder um pouco a mão quanto a este tema, já que fico fácil em casa lendo quando deveria ver a vida lá fora. Escolha minha, sujeita às reações que virão dela. Ok, estou em paz com isto. 

Dai que queria escrever sobre um livro que, pela segunda vez, leio mas... ele não é meu. Comprei o livro, grifei horrores, chorei, chorei, chorei, me emocionei, sorri... Viver com Fé, baseado no programa do Canal GNT com a Cissa Guimarães. Só que, meu primeiro livro, nunca foi meu. Sempre soube que ele, na hora certa, cairia nas mãos da verdadeira dona. E a dona Camila foi a premiada, já que ela resolveu adentrar neste mundo e nós, por tabela, nos conhecemos. O livro nem era para ela; tinha emprestado para um amigo em comum que o encostou em um canto porque já estava ocupado com suas próprias leituras. No dia que ela foi embora, disse: pega o livro, é teu! Ela pegou, e antes mesmo de eu perceber já me mandava emails dizendo que era um dos melhores livros que havia lido, e nós duas lembrávamos das estórias ali contadas e chorávamos juntas.

Então me dei de presente, de novo, o livro. E na terça, dia em que trabalho meu lado mais espiritual, peguei-o na mão e na hora me veio na cabeça uma amiga também trabalhadora, que por agora é testada em sua fé. Em sua crença. Por algum motivo não levei o livro naquele dia; acho que era para eu relê-lo mais uma vez antes de repassá-lo à verdadeira dona. Lila querida, o livro é seu, e conforme prometido, terça te entrego.

Este livro é uma bênção. Independente da sua religião, se você acredita em qualquer coisa além da matéria pura e simples, é um livro para se ler e reler e refletir. E se emocionar. Chorar. "Lavamos a tristeza com lágrimas", leu a Camila. "Deus é o acaso ocorrendo a todo instante em nossas vidas", diz o outro moço do livro. Penso que a vida é difícil por si só, e acreditar torna o jugo menos pesado. Não sei, este post não é religioso... Bom, fica a dica de um ótimo presente e uma ótima leitura!

Aproveitando o tema, também leio atualmente (leio vários livros ao mesmo tempo, já disse em outros posts) um dos meus top 10 brincando. Chama-se Subliminar, do Leonardo Mlodinow. Já li o outro livro dele (e quem me conhece sabe que, quando gosto de um autor, leio TODOS os livros dele! TOC literário, sabe?). Este livro ensina que nossas decisões são, na verdade, inconscientes, e que este atua muito mais do que supomos. Sabe quando você "acha" que fulano mentiu ou fez algo? Então, é seu subconsciente gritando, e a probabilidade de você estar correta é assustadora. A parte em que morri: quando sofremos algum impacto muito grande em nossas vidas, este impacto muda fisiologicamente nosso cérebro (e por consequência o nosso subconsciente), sendo que dai para a frente toda a sua existência será meio que guiada por este cérebro "impactado". Lembrando que, quando achamos que estamos tranquilamente raciocinando em cima de alguma decisão, não não, errado: o subconsciente (agora mudado fisicamente) é que, no fundo, agirá na decisão. O_O

Digamos que este livro é o outro lado do Viver com Fé. Este lida com a espiritualidade. O outro lida com a matéria. Ambos lidam com as dúvidas e, mais ainda, as respostas.

Acho que livro bom tem que ser divulgado, mesmo que não ganhemos por isto (jabá zero aqui). Só sei que já mandei email várias vezes perguntando quando sai em box a série Viver a Vida. Enquanto isto, vou lá me comprar pela terceira vez o livro. E espero que, em algum momento, ele seja finalmente meu...

PS - se quer me dar um presente, não dê livros. Parece paradoxal, mas a verdade é que há uma grande probabilidade de eu já ter lido ou ter o livro. Me dê cadernetas ou canetas. Ou vale-livros. Na verdade, me chama para um café que fica tudo certo. E se eu não for e disser que é porque estou lendo, acredite, é verdade!

2 comentários:

  1. Faz dias que tento comentar, mas não consigo (aplicativo que não deixa).
    Desde que saiu a postagem, ficou na minha cabeça essa ideia de que traumas modificam fisicamente nosso cérebro. Tão bom formular as coisas assim com clareza! E acho que é verdade... por que mudamos, não é mesmo? Por que tem gente, por exemplo, que ama muito uma vezinha só na vida, ali, no começo da adolescência, e depois não consegue nunca mais se apaixonar porque sofreu demais? Não é só uma questão de cautela, acho que nosso cérebro muda mesmo. E quando nasce um filho? Toda aquela confusão de hormônios explica um pouco, mas parece que tem mais! Dizem que até o tamanho do cérebro da mulher muda nos seis primeiros meses do bebê, e a mulher, que podia ser uma mosca morta, se descobre outra... e fica outra pra sempre. Traumas emocionais, choques hormonais, depressões prolongadas... tudo muda nosso cérebro e, por que não arriscar?, nosso ser...
    Beijos, Karina!

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    1. Isa, antes de mais nada: onde eu ovu pra conseguir ler o OiDiva? pelamordideus, nem pensar em ler seus posts...

      este livro é sensacional. O cara é físico, faz pesquisas... o outro livro dele "O Andar do Bebado" fala sobre as escolhas (olha, mesmo tema do Subliminar, só agora me dei ocnta...).

      E É SERIO ESTA COISA DE MUDAR FISIOLOGICAMENTE O CÉREBRO! O cara mostra as pesquisas,.. Sim, qualquer impacto (ele fala em vários impactos que sequer imaginamos) muda o cérebro, e este, uma vez alterado, "decide" sozinho mas com estas mudanças...

      Medo... acho que é o que define... Medo...

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