quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cultivando a confiança


"Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer." (Santo Agostinho)

Ouvindo Absence of Fear, da Jewel... aqui!

Alguém ai dos andares superiores que esteja me ouvindo:

eu agradeço. Mesmo não tendo conseguido mais uma vez, mesmo sabendo que fiz meu melhor e que este não foi suficiente. Agradeço porque sei que este "não" tem seus propósitos, e principalmente porque foi o melhor para mim. Insisto em achar que sei o que é o melhor para mim, e por mais que perceba que não sei de nada, continuo batendo nesta mesma tecla. 

Ajuda-me a achar forças onde nem sei mais onde procurar, forças estas que me ajudarão a seguir em frente. A continuar. A continuar a acreditar. Porque sei sim e creio, mas uma crença que, muitas vezes devido às circunstâncias, não é sólida o suficiente. Não quero ser cinza. Entende?

Sei que nosso melhor nos ocorre. Sei que tudo tem um propósito. Sei também que o que é nosso está guardado. Mas sei também que é muito, muito cansativo tentar, tentar, tentar e não conseguir. É duro olhar para o lado e ver todos prosseguindo, e você prostrada, parada. Não porque eu queria estar no lugar deles, já que acredito que cada um tem sua única estória de vida. É duro ter metas e planos e nunca conseguir. E sim, sei que às vezes desanimo, mas me dou este direito. 

Acho que perdi a confiança em mim durante o caminho. Aliás, nem sei se um dia tive isto. Só sei que  nado em cimento. E isto cansa. Mas mesmo assim continuo, porque parar não é uma opção. Não porque seria vergonhoso desistir - corajosos são aqueles que encontram seus limites e aceitam. E dai seguem, abrindo mão... - mas porque ainda não vislumbrei outro caminho. Quase como se eu ainda tivesse o que aprender durante esta jornada. Se assim for, peço uma canja de galinha. Peço ajuda! Direcionamento! Me ajude, me auxilie, me dê uma luz. E dai para frente é comigo...

Quero que meu melhor me ocorra. Para mim. Egoisticamente, só para mim. Peço que seja feita Sua vontade, e que eu seja liberta de todos os males. Porque preciso de liberdade. Preciso seguir em frente. Mas às vezes nos acostumamos tanto ao mesmo lugar que, mesmo não estando felizes, acreditamos que aquilo é o que merecemos. 

Só que me recuso a aceitar isto! Me recuso a aceitar o agora que não me satisfaz. Tenho feito minha parte, sabe? Sabe! Então eu, que nunca peço para e por mim, agora peço abertamente: me aponte o caminho e me ajude a trilhá-lo. Entendeu ou quer que eu desenhe?

O estranho é que estou bem... Tenho fé, que as vezes se mostra meio torta. Acho que aprendi direitinho o que é resignar. Resignar = aceitar com o coração (está lá no Evangelho codificado por Alan Kardec). Eu aceito! Resignadamente, após uma década de aprendizado. E o pior é que é verdade.

No fundo, preciso cultivar a confiança. Em mim e em vocês. Mais em mim.

Acho que o segredo é isso...

Um comentário:

  1. Dá uma olhada no post da Raquel em Não sente ao meu lado... peguei pra ver o trailer do filme e em 0:52 aparece a citação que ela faz no post... nós somos o que somos e um dia podemos dizer isso com amor a nós mesmos... Você terá a recompensa de seus esforços... o problema é que às vezes, achamos que plantamos pimenta vermelha e nasce pimenta amarela... mas quem sabe se esta não é a melhor (ou a melhor para nós)... Esta quinta-feira está com jeito de segunda, então, boa segunda!

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