segunda-feira, 19 de agosto de 2013

pós-aniversário



"Que os dias que passaram sejam boas lembranças.

Que o dia de hoje seja eterno.
Que os próximos dias sejam doces." 
(Danilo Francoia, no Mania de Citar)

Então eu fiz aniversário. Somei mais um aninho aos vários que já tenho. E ai? O que mudou?

N-a-d-a.

Já disse em outros posts e anos que não gosto de aniversário. Desde criança. Acho que é porque nesta fase eu faço aquela comparação mortal de "onde realmente estou" e "onde eu almejava chegar/estar nesta altura da vida". E o onde estou sempre perde. De goleada. Então temos que refazer as nossas listas e quereres e buscas para o novo ano que se inicia. Padrão Sessão da Tarde de acontecimentos. E, no meu caso, geralmente tudo o que quero e busco, daqui um ano, gerará uma nova decepção.

(coitada, ela está depressiva! Não, não estou! Juro. Quando estou qualquer coisa que seja, sempre digitei aqui. E tenho vários defeitos, mas não sou mentirosa.)

Dai que passou meu niver e não pedi coisa alguma. Não quis coisa alguma. Não fiz listas mentais, desejos a serem alcançados,  metas a serem atingidas. Porque é bem mais fácil lidar com o tombo quando ele chega do que ficar esperando, né? Esperar cansa! E é aquela tal figura que rola no instagram: "não crie expectativas porque você se frustrará/sofrerá". Se isto é bom ou ruim, te conto daqui um ano, ok?

Dizem que o que nos ocorre ou deixa de ocorrer é sempre o melhor para nós. Se isto for verdade, não ficarei gastando energias e neurônios com algo que, convenhamos, não controlo! Farei minha parte bonitinha, "pobre mas limpinha". Continuo com valores básicos de tratar os outros como gostaria de ser tratada, mas isto nem conta: já veio de fábrica. 

Acho que os números acumulados estão começando a pesar nos ombros. Estou apenas cansada de criar expectativas. De esperar. De fazer minha parte e tomar uma martelada na fuça. Então farei minha parte meio que por não ter algo melhor que fazer. Provavelmente, baseando-se nos anos que já passaram, darei novamente com a porta na cara. Ok então, até ai nada de novo.

E assim prosseguimos... E tenho até medo de pedir pro meu novo ano me surpreender porque, né, a coisa sempre pode ser pior do que o esperado.

Então, novo ano, venha como tiver que vir. Acho que dou conta do que for (assim espero). E, se não der, ainda assim a gente dá um jeito. Porque posso nadar em cimento, baby, mas (sempre) continuarei tentando e fazendo meu melhor. Mesmo que andando de bengalinha por ai... 

ERRATA: pensei bem e resolvi não mexer com o que é vintage. Vai que os deuses ficam bravos né? Então, que este meu novo ano seja melhor do que o que passou. Grata!

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