quinta-feira, 28 de agosto de 2014

duvida, possibilidades e (des)crença

(Ouvindo Nando Reis cantando, aqui)

Quando alguém escreve algo que gostaríamos de ter escrito de forma absolutamente perfeita, até parecendo que ela sabia exatamente o que você queria escrever, nada mais nos resta a não ser dar um Ctrl+C e Ctrl+V no texto, postar aqui e aplaudir de pé, enquanto leio, releio e penso: "como ela sabia?"

Texto maravilhoso com tudo e mais um pouco que eu gostaria de ter escrito, mas que a Iza, do Meu Todo Amarelo, escreveu de forma, no mínimo, brilhate:

"Não sou lá muito amiga da sensação de dúvida. A dúvida não me desafia, ela me angustia. Ela me empurra para o exercício da paciência mesmo quando não tenho energia restante para exercitar. Mas o bonito da dúvida é que ela tem um quê de esperança, ela normalmente tem um certo desejo que segue em uma das direções. A dúvida pode, vai saber, resultar no que você quer. Existe possibilidade. Existe um acreditar. Repito: não sou lá muito amiga da sensação de dúvida. Mas, por existir algum acreditar, não desisto de tentar lidar com ela. Insisto. Já com a descrença é diferente. A descrença é implacável. Não há possibilidades. Nela, meu querer é desistir."

Eu também acredito, mesmo que aos trancos e barrancos. Eu insisto. E, no dia em que eu descrer de tudo, saibam que estarei em paz, porque tentei tudo o que podia.

Um ótimo dia a todos, e Iza, obrigada pela obra-prima.

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